segunda-feira, 29 de março de 2010

M.I.A


Posso dizer que sou roqueiro, minha banda preferida (ainda) é Queens Of The Stone Age, gosto bastante de Mastodon, Black Mountain etc. E andei ouvindo até o Reign in Blood esses dias, depois de muito tempo empoeirado. Mas tenho que confessar: quase desci até o chão numa festa aí. Culpa de Bucky Done Gun.

Starman, de James Robinson e Tony Harris.


Simplesmente, a melhor história em quadrinhos dos anos 90. Genial. A editora Panini lançou recentemente o primeiro encadernado aqui no Brasil. É caro, mas vale a pena. James Robinson sumiu, perdi contato com seus trabalhos (parece que está escrevendo Superman e Batman, mas não anda causando impacto, aliás, anda causando impacto negativo), sem falar que ele foi o responsável pelo "roteiro" do "filme" A liga extraordinária, que de extraordinário só tinha mesmo a ruindade. E Tony Harris desenha Ex-Machina, mas sinceramente, preferia seu estilo em Starman. Ele está menos "sujo" hoje em dia. Mas tudo bem. Com Starman, eles já ganharam o ticket pro paraíso.

Terrence Malick


Cena de O novo mundo, o filme mais bonito da década de 2000. Com Colin Farrell, Chistian Bale, Christopher Plummer, David Thewlis, Wes Studi e Q' Orianka Kilcher

Alan Moore sabe das coisas.


Deus? Papa dos quadrinhos? Gênio? O melhor de todos? Pra mim, tudo isso e muito mais. É meu escritor favorito, e aqui tanto faz o que você considera como literatura. Ele é um escritor e pronto. Mas claro que o grosso da sua obra está nas hqs. Diferentemente de outros "papas" dos quadrinhos (Frank Miller, Neil Gaiman, Robert Crumb etc), Moore nunca escreveu algo ruim de verdade. Ok, Wildcats você pode dizer que é passável (eu achei ótimo), Spawn é fraco etc. Mas ele nunca escreveu uma tosquice que nem 300, ou Cavaleiro das Trevas 2 (pra ficar só no outro mestre dos anos 80, Frank Miller). No momento, estou relendo alguns capítulos de A voz do fogo, e claro, reli Watchmen também faz pouco tempo. O título do post foi tirado de uma música:, Can U Dig It, que diz: "Alan Moore knows the score". Eu concordo.

Valhalla Rising, de Nicolas Winding Refn


Já foi dito que é um "Conan para intelectuais". Mas pelo trailer, os vikings não ficam só filosofando. Tem algumas das cenas mais violentas que já vi num filme, aliás, é bem mais violento que o "Conan para burros", aquele com o governador. Winding Refn é o diretor que mais me impressiona no momento, dos "novatos". Com Mads Mikkelsen, que parece ser o ator-fetiche dele.

Nicolas Winding Refn


Nicolas Winding Refn. Dinamarquês. Cineasta. Dono de Bronson e de Valhalla Rising. Há de se respeitar um homem capaz de barbaridades assim. Não sei se Valhalla Rising sairá por aqui, dele no Brasil só saiu o mais fraco: Medo X, com John Turturro. E a primeira parte de Pusher, lançado pela Lume (santa Lume). De qualquer forma, quem for esperto, dará um jeito.